THE
STRONGEST
“A Tragédia de Viloco”
Em 24 de setembro de 1969,
feriado local, a equipe do The Strongest foi convidada para participar
de um jogo amistoso organizado pela Associação de Futebol de Santa Cruz
de La Sierra.
Para a equipe, era somente
outra visita a cidade de Santa Cruz, após o término do Campeonato
Nacional. A última partida oficial foi disputada no domingo anterior,
dia 14 de setembro, uma derrota para o Universitário por 3 a 1, no que
viria a ser a última oficial para da vida de diversos jogadores.
Na noite do dia 26 de
setembro, soube-se que o avião, um DC-6 da Lloyd Aéreo Boliviano, com a
maioria da delegação do The Strongest, que retornava da cidade de Santa
Cruz de La Sierra em direção a La Paz havia desaparecido.
Passadas vinte e quatro
horas do desaparecimento, e já sem muita esperança, o país recebeu a
notícia: o avião havia se precipitado contra numa região montanhosa
chamada La Cancha, na região mineira de Viloco, a cerca de 100 km de La
Paz.
Todos os 69 passageiros e
9 membros da tripulação morreram. Os 16 jogadores e os três outros
membros da delegação que morreram:
|
Funcionários
carregam o caixão com um dos jogadores |
Armando Angelacio, Hernán
Andretta, Orlando Cáceres, Juan Iriondo, Jorge Durán, Julio Díaz, Héctor
Marchetti, Angel Porta, Jorge Tapia, Ernesto Villegas, Germán Alcázar,
Eduardo Arrigó, Oswaldo Franco, Raúl Farfán, Oscar Flores e Diógenes
Torrico, mais o técnico Eustáquio Ortuño, o massagista Felipe Aguilar e
o dirigente da equipe José Ayllón.
Outras
tragédias com equipes de futebol:
03 de abril de 1961
– Avião que trazia de volta a equipe Chile Green Cross (hoje Deportes
Temuco) de uma partida em Osorno pelo Torneio Apertura da Copa Chile
chocou-se contra a Serra de Las Animas, na Cordilheira de Linares
matando todos os seus ocupantes.
28 de abril de 1993
- Um avião da Força Aérea de Zâmbia, que levava a Seleção do país para
uma partida das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994, explodiu
logo após decolar de um aeroporto no Gabão, onde havia sido
reabastecido.
Dezoito jogadores, três
dirigentes da Associação de Futebol da Zâmbia (FAZ) e cinco militares
morreram.
As investigações a
respeito das verdadeiras causas do acidente nunca foram completadas, e
os “Chipolopolo” (Balas de Cobre, no idioma bemba, em referência ao
estilo veloz de jogo da seleção zambiana e ao metal cuja extração é
vital para a economia do país) perderam muito do espaço que haviam
conquistado nos anos anteriores. Há fortes indícios, no entanto, que
aquele time seria uma das grandes surpresas da Copa de 1994.